sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Este ano foi preto.

Anos houve em que foi verde... verde claro, verde mais escuro. Outros houve em que foi azul. Foi-o, em anos diferentes,  em tons diferentes de azul. Também já foi vermelho.. também em vários tons.
 
Este ano foi preto. Preto brilhante, com fundo em branco. Bonito!
 
Fica, assim, a lembrar que pela 16ª. vez eu terminei a meia maratona de Ovar. Fi-la pela primeira vez no já longínquo ano de 1992. Completei-a, depois, 14 anos consecutivos, de 1994 a 2007.
 
Desde o ano de 2007 que nunca mais tinha participado nesta prova. Primeiro porque estabeleci outras prioridades para a data daquela prova. Depois porque desci ao purgatório das lesões.
 
A última meia maratona que corri foi em Dezembro de 2009. Após algum tempo (muito) em que fiquei impedido de correr, lá fui tentando e paulatinamente lá foi conseguindo recuperar da lesão que me apoquentava e recuperar alguma forma física. E foi assim que este ano mesmo sem ter feito treinos muito longos me aventurei a fazer um teste às minhas capacidades. Fi-lo com receio derivado de não ter confiança plena num joelho, pelo que fiz uma prova cautelosa, tendo sempre como objectivo principal chegar ao fim em boas condições.
 
Talvez por isso mesmo, porque as expectativas eram baixas e porque a prudência era muita, a prova decorreu muito bem. Cortei a meta no mesmo ritmo em que comecei e sem sintomas de qualquer lesão.
 
Foi com muita emoção que passei a linha chegada, pois,  mais do que participar numa prova, o que estava em causa era o avaliar das minhas possibilidades de continuar a fazer algo que está dentro de mim. E parece-me que passei o teste.