tag:blogger.com,1999:blog-40123880020484858652024-02-20T14:27:39.820+00:00josé que também correUma espécie de corredor...José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-47157284463328337192013-10-11T10:03:00.001+01:002013-10-11T12:17:46.409+01:00Este ano foi preto.<div style="text-align: justify;">
Anos houve em que foi verde... verde claro, verde mais escuro. Outros houve em que foi azul. Foi-o, em anos diferentes, em tons diferentes de azul. Também já foi vermelho.. também em vários tons. </div>
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Este ano foi preto. Preto brilhante, com fundo em branco. Bonito!</div>
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Fica, assim, a lembrar que pela 16ª. vez eu terminei a meia maratona de Ovar. Fi-la pela primeira vez no já longínquo ano de 1992. Completei-a, depois, 14 anos consecutivos, de 1994 a 2007. </div>
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Desde o ano de 2007 que nunca mais tinha participado nesta prova. Primeiro porque estabeleci outras prioridades para a data daquela prova. Depois porque desci ao purgatório das lesões. </div>
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A última meia maratona que corri foi em Dezembro de 2009. Após algum tempo (muito) em que fiquei impedido de correr, lá fui tentando e paulatinamente lá foi conseguindo recuperar da lesão que me apoquentava e recuperar alguma forma física. E foi assim que este ano mesmo sem ter feito treinos muito longos me aventurei a fazer um teste às minhas capacidades. Fi-lo com receio derivado de não ter confiança plena num joelho, pelo que fiz uma prova cautelosa, tendo sempre como objectivo principal chegar ao fim em boas condições. </div>
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Talvez por isso mesmo, porque as expectativas eram baixas e porque a prudência era muita, a prova decorreu muito bem. Cortei a meta no mesmo ritmo em que comecei e sem sintomas de qualquer lesão. </div>
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Foi com muita emoção que passei a linha chegada, pois, mais do que participar numa prova, o que estava em causa era o avaliar das minhas possibilidades de continuar a fazer algo que está dentro de mim. E parece-me que passei o teste.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf13zzC5QSEvAq4StxREp6RAuiBZTit-lFE3N1tAYlKhkkIAQus2IibjGsCbMy9ekTn7XkGt2mdg_A5PolcyoIJNgypsR4PXZxsXjVMxko9m6gwKPHqbwX3BnGXDOAXC5usVNEHliht7A/s1600/10102013646.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf13zzC5QSEvAq4StxREp6RAuiBZTit-lFE3N1tAYlKhkkIAQus2IibjGsCbMy9ekTn7XkGt2mdg_A5PolcyoIJNgypsR4PXZxsXjVMxko9m6gwKPHqbwX3BnGXDOAXC5usVNEHliht7A/s320/10102013646.jpg" width="180" /></a></div>
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<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-55378851241629250362010-12-17T09:45:00.005+00:002010-12-17T10:01:48.336+00:00O milagre da Buciqueira.<div><br /><br /><div><span style="color:#ff6600;">“Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.<br />Após deixarem o local em direcção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta se tratava de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Sómente depois da descoberta do "pau-brasil", ocorrida no ano de 1511, o país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil”. </span></div><br /><br /><div><br />Também há já muito tempo, alguns anos mais tarde, em Portugal continental, lá pelas terras do norte, entre douro e vouga, era hábito ver-se um homem a correr pelas estradas. Não se sabe o que procurava esse homem, mas, diz quem o via, que parecia feliz enquanto corria.<br /><br />Por norma era visto pela manhã, bem cedo, altura em que se cruzava com as pessoas que se apressavam em chegar aos seus empregos. Inicialmente as pessoas achavam um pouco estranho, depois foram-se habituando. E assim aconteceu durante muitos anos.<br /><br />Durante muito tempo, esse homem deixou de ser visto a correr pelas estradas. Dizem uns que terá adoecido, outros que se lesionou. Outros simplesmente não deram pela falta do homem da estrada.<br /><br />Recentemente esse homem voltou a ser visto a correr. Ali para os lados de Arrifana, perto da Buciqueira, onde se deu o chamado “massacre da Buciqueira”<br /><br /><span style="color:#ff6600;">“O massacre da Buciqueira é um episódio brutal e sanguinário que ocorreu em Arrifana, em 1809. Durante a invasão francesa os soldados de Napoleão avançavam pela terra lusitana, enfrentando toda a resistência encontrada no seu caminho. Em Arrifana um dos homens do marechal Soult, o oficial que fazia a ligação das tropas estacionadas na linha do Vouga com o quartel-general das forças francesas, o tenente-coronel Lameth, foi morto, numa acção de guerrilha. A vingança não tardou e, no dia 18 de Abril de 1809, domingo, à hora da missa, os militares cercaram a igreja que estava cheia e sortearam um em cada cinco fieis que fuzilaram no campo da Buciqueira” <img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5551587635020752770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgfCelxCv5bRR7qweGjR96__6566FgcAs4Cn18N8W63YoPvDeZ7H1XA3xylebu5ynEDicjfhkafU9mMkvEUSdO5upV8X-g6jmXrTIibB4q1ffchOnhfUrIGyb0ze2rNrvFdA9mmQf_XkY/s320/Imagem+112.jpg" /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5551587833701975058" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUvdwadHDufQ1KAg4Ao8z08esiiUuFIIOIdjGm96kudgjEa8G7jwzMODlzkgN8r2_WEwruZGSkR4A5VunWaTfUFQn0VBxmvCE3KI7lO15LyaGmLTPBHMObYEv7TcOB6do2IOF30nnwDEU/s320/Imagem+123.jpg" /><br /></span><br />Não com a mesma energia. Diz quem o viu que deve ser o mesmo que outrora fora visto por ali a correr.<br /><br /></div></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-64990261847819263002010-12-03T19:09:00.010+00:002010-12-03T19:33:56.379+00:00COISA POUCA!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbl0xtGbqg_rbcixLkqO3qmv_FKCt-CSh-a1kmoKuh4oSTX28YmiUleQ-Cc21FOQ7Yzw5y_1XtJbgV2kUPbsbs0dMl9wxR6qOPmOfWWra-SWT7qNFhzl22KNPBU2qcFxIAUbOld3lDE4Q/s1600/BARCELONA+011.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546536476261507362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbl0xtGbqg_rbcixLkqO3qmv_FKCt-CSh-a1kmoKuh4oSTX28YmiUleQ-Cc21FOQ7Yzw5y_1XtJbgV2kUPbsbs0dMl9wxR6qOPmOfWWra-SWT7qNFhzl22KNPBU2qcFxIAUbOld3lDE4Q/s320/BARCELONA+011.jpg" /></a><br /><div><div><div><br />Poderia andar a treinar para uma qualquer maratona. Poderia ser para a maratona de Lisboa, que se realiza já no próximo domingo. Ou, quem sabe, para a maratona de Sevilha, que acontece em Fevereiro do próximo ano. Talvez, num cenário um pouco mais distante, mas mesmo assim não muito, para a maratona de Paris, em Abril de 2011.<br /><br />Poderia até ser para coisas mais simples (?), como a Volta a Paranhos no próximo dia 8, ou alguma das S. Silvestres que por aqui se realizam perto do final do ano (Gaia, Porto). Poderia, ainda, ser para a meia-maratona Manuela Machado, em Viana do Castelo, no próximo Janeiro.<br /><br />Mas não, o meu estado actual (ainda) não me permite tais abusos.<br /><br />Assim, que resta a este atleta em recuperação? Pouco... muito pouco!<br /><br />Tenho de me contentar com umas pequenas voltas, em percursos suaves, o que tenho feito regularmente (3 vezes por semana). São treinos de aproximadammente 60/70 minutos em que me limito a correr em ritmo suave, e em que a consolação que me resta é apreciar a natureza.<br /><br />É verdade que também aproveito para sentir o fresco na cara, o corpo a aquecer, os poros a abrir, a luz do dia. Também para libertar o stress e para sentir o prazer de viv<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMM56H-bpL6_PL9nnGrBhG3ohFUxjs7sC3R7zFv1sDesdlt8vvDEcISn57JRERcfleUKPy21wYFg-zurvcN2Avl5PNY6MfrQNWp6K5fIlHT5TC4MSWv9doJvSEOr2EqzA-lZ5EPScb7lQ/s1600/BARCELONA+015.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546536212314165698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMM56H-bpL6_PL9nnGrBhG3ohFUxjs7sC3R7zFv1sDesdlt8vvDEcISn57JRERcfleUKPy21wYFg-zurvcN2Avl5PNY6MfrQNWp6K5fIlHT5TC4MSWv9doJvSEOr2EqzA-lZ5EPScb7lQ/s320/BARCELONA+015.jpg" /></a>er.<br /><br />Além disso, pouco mais. Fica-me a consolação de poder apreciar o outono no seu melhor; as árvores com os seus inúmeros tons de castanho, verde ou amarelo. É certo que também posso apreciar o rio que por ali corre e que, nestes dias de chuva, quase salta para as margens; nuns dias com a água mais limpa e noutros com uma cor mais escura, fruto da terra que foi roubar às margens; ah, e há também por ali imensos patos bravos que aprecio com muito prazer e que se afastam para eu passar (obrigado patos!); abundam ali, também, pássaros vários, melros, pegas, etc.; <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGaNscIL3ZR3j4-XMj38tOIBUvmXwWMYNi0lx44_tpLkGZoPLdbVm617XJKg2hIgnrcY9J69-1LWnGV_doEYvn8goQegPXyXuajw2rlf3fQ4vBuEbE14vQ_CppW6hQwp8E84ligeKxV10/s1600/BARCELONA+010.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546536707526967074" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGaNscIL3ZR3j4-XMj38tOIBUvmXwWMYNi0lx44_tpLkGZoPLdbVm617XJKg2hIgnrcY9J69-1LWnGV_doEYvn8goQegPXyXuajw2rlf3fQ4vBuEbE14vQ_CppW6hQwp8E84ligeKxV10/s320/BARCELONA+010.jpg" /></a></div><div></div><div></div><div>e que dizer daquela imensidão de folhas de várias cores caídas na estrada e dos carreiros nela traçados pelos pés dos atletas e outros caminhantes que por ali passam;<br /><br />Assim, volta após volta, quilómetro após quilómetro, só me restam estas coisas simples.<br />E também, já agora, à medida que o tempo de treino vai avançando, uma grande paz, a paz de quem está de bem consigo e de bem com os outros.<br /><br />Coisa pouca!?<br /><br />José Alberto</div></div></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-2683189099711198432010-11-19T13:21:00.004+00:002010-11-19T13:31:44.506+00:00O Diabo não amassa pão.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Y2vQnaLWEhTuOco_XBtGK0Mqw45JIT9NNH7QLJZ6ojivXBhX7wWl-Yhi-1neajR62uIiF35FUy1rYJUG-5eGpGb4DN4j2mJDAd_b5pf4r2Fh9c7X5Zqrc8svsN5ImiZb01Lolfub9LE/s1600/PAO+QUE+O+DIABO+AMASSOU.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541250650394069218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Y2vQnaLWEhTuOco_XBtGK0Mqw45JIT9NNH7QLJZ6ojivXBhX7wWl-Yhi-1neajR62uIiF35FUy1rYJUG-5eGpGb4DN4j2mJDAd_b5pf4r2Fh9c7X5Zqrc8svsN5ImiZb01Lolfub9LE/s400/PAO+QUE+O+DIABO+AMASSOU.bmp" /></a><br /><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div>Por vezes, quando a vida nos corre menos bem, temos por hábito dizer que estamos a "comer o pão que o diabo amassou". </div><div></div><div></div><div>A este respeito, um dia destes, calhou ir ter a este blog (<a href="http://www.casaconhecimento.com.br/blog/2008/01/o-pao-que-o-diabo-amassou/"><span style="color:#cc0000;">casa do conhecimento</span></a>). Achei interessante este texto.</div><div></div><div></div><div>Acho que vale a pena ler.</div><div></div><div>José Alberto</div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-63235506394719178352010-11-12T16:59:00.003+00:002010-11-12T17:03:08.805+00:00O PASSADO PARA ENGANAR O FUTURO?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqsJOEhicqzj81UDcE4hnnicU724dndEIimmAW2iNHJusePWZPQ4IU7f6uK93JAscegkNRStRJQnEaD6sYVnnlQbYdYfsaVL_onA7DbtjCC-M0oHpNWbtDfEs8IGel82IChQrZDDPUJs/s1600/nazar%25C3%25A9.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 233px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5538709538912957922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqsJOEhicqzj81UDcE4hnnicU724dndEIimmAW2iNHJusePWZPQ4IU7f6uK93JAscegkNRStRJQnEaD6sYVnnlQbYdYfsaVL_onA7DbtjCC-M0oHpNWbtDfEs8IGel82IChQrZDDPUJs/s320/nazar%25C3%25A9.jpg" /></a><br /><div>Por vezes temos de fugir do passado. Esse passado que, por motivos vários, persegue tanta gente e que leva muitas pessoas ao sofrimento e à depressão.<br /><br />Outros casos há em que nos socorremos do passado para enfrentarmos com mais alegria o futuro. É certo que todos nós, mais dia menos dia, teremos de atravessar o “deserto da vida”. Nessa altura “dá geito” ter um passado que nos dê prazer recordar. Servirá para atenuar as dificuldades da travessia.<br /><br />Construir o passado está nas mãos de cada um de nós. Se hoje, no presente, tivermos atitudes positivas, realizações, desafios, provas superadas, esse presente rápidamente se transformará em passado e ficará guardado num qualquer recanto da nossa memória para um dia, quando necessário, ser utilizado em nosso benefício.<br /><br />Foi o que eu fiz no dia 15 de Novembro de 1992, Nesse dia, então presente, eu construí o passado. Passado esse que vou utilizar hoje.<br /><br />De facto não podendo eu participar na meia-maratona da Nazaré, que se realiza no próximo domingo, fui ao baú das recordações e tirei de lá este diploma.<br /><br />Agarradas a este diploma vieram muitas lembranças. Boas lembranças...<br /><br />Essa foi a primeira vez que corri na Nazaré. Depois de 1992 ainda lá corri mais algumas vezes.<br /><br />Lembro-me dos primeiros quilómetros em que dávamos uma volta à vila. Recordo-me, também, da súbida para Famalicão. E como era boa a descida de Famalicão.<br /><br />E aquela recta da meta? Quando entrávamos na recta da meta e víamos o sítio, parecia que a meta era já ali. E a meta nunca mais chegava!<br /><br />Passaram 18 anos e minha vontade de correr é a mesma. Assim o corpo o permita. Fica cá uma aposta (ou será antes um acto de fé?...). Nazaré 2011. Vou nessa. </div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-85637994693720465722010-11-04T18:28:00.003+00:002010-11-04T18:34:54.990+00:00Talvez eu deva uma explicação...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFhpwqO9JtUOJEPGfwpmz-KYqJWvZ-IQ9yPEV2kreg5_1HA7b079rhObP2Rf3rlbDNN4q1YRzUz1avUx8w1r-lxDyRniWocpOWd0VbSfn_8TadhksSXHAq30G5kuqwJEkiTnZqdXXiKWE/s1600/desabrochar.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 308px; DISPLAY: block; HEIGHT: 219px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535763681287237634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFhpwqO9JtUOJEPGfwpmz-KYqJWvZ-IQ9yPEV2kreg5_1HA7b079rhObP2Rf3rlbDNN4q1YRzUz1avUx8w1r-lxDyRniWocpOWd0VbSfn_8TadhksSXHAq30G5kuqwJEkiTnZqdXXiKWE/s320/desabrochar.jpg" /></a><br /><div>Depois de durante largo tempo eu ter escrito com alguma regularidade no meu blog, de repente eclipsei-me.<br /><br />Para aqueles que por hábito me liam não terá sido difícil perceber o porquê da minha ausência. Afinal desde Dezembro de 2009 que os meus “posts” eram reveladores do meu estado de lesionado.<br /><br />Com a persistência da minha lesão, sem vislumbrar melhoras, sem incentivos, com algumas desilusões e com os danos colaterais derivados da privação, durante tantos mêses, da corrida...<br /><br />Bem... estou a ver que este post vai ser um choradinho! Não vou dar para este peditório!<br /><br />Resumindo, não tenho escrito porque isto é um blog de um corredor (ou espécie de corredor). Como o corredor não corre, não tem nada para contar. Vou lendo os relatos de quem corre.<br /><br />Começar quase do zero não tem sido fácil. Tenho lutado com tenacidade para ultrapassar esta situação e espero um dia destes (mais mês, menos mês), poder contar algo mais entusiasmante. </div><div><br /> </div><div>Porque faltam poucos dias para a maratona do Porto, aproveito para desejar a todos os que nela vão participar que atinjam os seus objectivos e que a manhã do próximo domingo lhes proporcione momentos agradáveis e de são convívio.<br /><br />José Alberto </div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-37600929887728787592010-05-18T09:48:00.005+01:002010-05-18T10:16:50.507+01:006OO KMS. PARA COMER GAROUPA ASSADA NO FORNO.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPCx5iN8kd8j4txSwRMTzKuKJ_BH3qAGszJ1wJ6dzTr6Nzsu6XzmiQl31FkZXOiVm7vgSWnbjquLY71cN3QhImkhlkKhdglZRnV8PsfWh3mZ0nopcw-hM2VOclorLb8ISy8tccVLSkFmc/s1600/IIIMEETING+(104).jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472530046684970370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPCx5iN8kd8j4txSwRMTzKuKJ_BH3qAGszJ1wJ6dzTr6Nzsu6XzmiQl31FkZXOiVm7vgSWnbjquLY71cN3QhImkhlkKhdglZRnV8PsfWh3mZ0nopcw-hM2VOclorLb8ISy8tccVLSkFmc/s320/IIIMEETING+(104).jpg" /></a><br /><div>Conheço pessoas, muitas, que fazem centenas de quilómetros para comer um prato de lampreia não si onde, uns rojões à minhota em tal sítio ou uma vitela assada num local ainda mais distante.<br />Realizando-se na Costa da Caparica a 2ª. Meia-maratona da Areia e estando eu impossibiltado de correr a minha motivação para aí me deslocar poderia ser menor. Fazer 600 kms. para comer garoupa assada no forno é coisa que eu nunca faria. Mas, fazer 600 kms. para sentir o poder do abraço, bem, aí já eu estava disposto a alinhar.<br /><br />E assim fiz. Em boa hora me desloquei à Costa da Caparica onde simultâneamente com a meia-maratona se realizou o 3º. Meeting-blogger. Foi com muito gosto que aí estive presente, juntamente com familiares, e agradeço a todos as atenções recebidas.<br /><br />Foi bom sentir o poder do abraço.<br /><br />Foi bom estreitar algos laços de amizade e conhecer mais alguns companheiros de corrida que até agora só conhecia de nome.<br /><br />Foi bom conviver com algumas pessoas que têm em comum o gosto de correr e, para mim, mais importante, o motivo que as faz correr.<br /><br />Agradeço às pessoas (Fernando Andrade e Joaquim Adelino) que se deram ao trabalho de proporcionar a todos estas horas de convívio. Se o fizeram foi, seguramente, porque também dão valor ao poder do abraço.<br /><br />José Alberto</div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-50567004602513470132010-05-11T07:30:00.006+01:002010-05-11T07:43:21.507+01:00Passa o tempo, mudam-se as gerências, mas ficam os livros.<div><div><div>"Fundada em <span style="color:#cc33cc;"><strong>1732</strong></span> por Pedro Faure, a primeira Bertrand abriu portas na Rua Direita do Loreto.<br /><br /><a href="http://www.bertrand.pt/gca/index.php?id=43"><span style="color:#990000;">Bertrand</span></a> é hoje o nome da maior rede de livrarias em Portugal, integradas e estreitamente cooperantes no esforço de satisfazer as necessidades dos seus clientes. A expansão e modernização de que foi alvo abarcou todo o país continental e ilhas, contando já com uma superfície comercial que ultrapassa os 8.000 m2, mas a livraria pioneira continua aberta no Chiado, exibindo belas e características salas, um grande respeito pela sua tradição e, claro, uma ampla variedade de todos os tipos de livros. Muitos intelectuais e escritores passaram pelas suas portas e conviveram com os seus livros - livros que os inspiraram a escrever e a ler. Durante a sua longa História, foi muitas vezes o ponto privilegiado de discussões literárias e mesmo de tramas políticas. Hoje a Bertrand da Rua Garrett é um verdadeiro tesouro vivo e uma recordação única do notável e riquíssimo passado de Lisboa e, particularmente, do Chiado, um dos bairros mais emblemáticos e cosmopolitas da cidade. Situado entre o Bairro Alto e a baixa pombalina, o bairro é também o local de nascimento de Fernando Pessoa, provavelmente o maior poeta português do século XX.<br /><br />Após o Grande Terramoto de 1755 o seu genro foi obrigado a instalar-se junto da Capela de Nossa Senhora das Necessidades, regressando, dezoito anos depois, à reconstruída baixa pombalina. A Rua Garrett passa então a fazer parte do itinerário cultural da cidade. Por ali passam e ficam, em conversa de amigos ou em acesas tertúlias, Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Eça de Queirós, Antero de Quental e Ramalho Ortigão. Pela esquina de tão prestigiada livraria passava, na verdade, a História. À Rua Garrett chegou notícia da fuga de D. João VI para o Brasil, ali se cruzaram liberais e conservadores, mais tarde republicanos e democratas, por ali estávamos proibidos de invadir o cantinho de Aquilino Ribeiro, e ainda não há muito nos podíamos cruzar com Fernando Namora ou José Cardoso Pires. "<br /><br /><span style="color:#cc33cc;"><strong>1732</strong></span> é, também, o peso, em gramas, das minhas recordações da meia-maratona de Cortegaça.<br /><br />Meia-maratona de Cortegaça que, mais uma vez este ano, sempre no segundo domingo do mês de Maio, se realizou no passado domingo.<br /><br />De 1994 a 1999 foi assim:<br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469896589075361810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiscdGE3R2XrGeyXD7lF1p4la-oXcO2sIbSv4Gv83EsJeu5QghwJTE0zXAs69Y08pM1_t99ZZ4DZUe3_U00fvtGaUTEZSZQuwg-sWgnPPOA9bdNZwflk6cStZpvDPjiVtlAGnp8GzgPRdg/s400/Foto044.jpg" /><br />De 2000 a 2005:<br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469896750429259618" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglj1MwGfFYgtV-uIzVDrVVpMgdmreTf6PKo5Ckg2eWQkkdVWgMGsI-kjRbWunT4i3fovgjzyhqEIdZh8bDxXaXEDdnekXP3t3zIPqdkIAdMwYJPHhTb901ju_4xKsjbyCc8YWDcK96vDw/s400/Foto047.jpg" /><br />De 2006 a 2008.<br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 195px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469897320479648274" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCcHyNI-6QYBFjMx3iKAqYW4CkW61h22ZM6ngAVAYvzyxiYSO1yBBlRDIdesJinxSh5hYizSnHJBQMyEt4iR87fYP0kNZ-t7WdPgBhmD1d0VB8qD3quCUNv5kBolRaoGrZvVIi-tlFZyM/s400/Foto048.jpg" /><br />À semelhança da meia-maratona de Ovar, esta foi outra prova que eu privilegiei durante muitos anos e à qual nunca faltei.<br /><br />Em 2009, por ser muito chegada à maratona de Madrid, não estive presente. Este ano... bem, este ano, tem sido um ano para esquecer.<br /><br />Vou vivendo entre as recordações de um passado não muito distante e a esperança num futuro que tarda em chegar. Com o peso de uma lesão que tarda em desaparecer e que vou procurando debelar. Resta trabalhar e confiar que o tempo a paciência façam o resto. </div></div></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-76950009230383337432010-04-27T12:25:00.003+01:002010-04-27T12:33:05.187+01:00A alegria dos amigos.Por vezes alegramo-nos comos nossos feitos. Outras pelos feitos dos nossos amigos.<br /><br />Foi o que aconteceu neste fim de semana. Dois amigos meus, o João OLiveira e o <a href="http://arturrodrigues.blogspot.com/"><span style="color:#cc0000;"><strong>Artur Rodrigues</strong></span></a> completaram com sucesso a maratona de Madrid. Foi uma estreia na distância mas que os mesmos viveram com intensidade. Por cá, impossibilitado de participar, fiquei a torcer por eles, e foi com muita satisfação que registei a sua alegria por terem ingressado no clube dos maratonistas.<br /><br />Parabéns para o João e para o Artur.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-14922124893430127762010-04-17T16:15:00.002+01:002010-04-17T16:21:56.201+01:00Filho da puna.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_QEEOzoLfZrKx26phz0vzDw3Ur0NX4m_iNVp0MwyxDvU4CedPdact9hxTjArmZuTgA-VG403782w9JgEi6kf86Ai8olERlv4pH3MK6de1Z3-Ol3zr05NRclOJsVAfvmibQs5cHgfEvU/s1600/Tipos+lenha+003.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5461125678342408498" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_QEEOzoLfZrKx26phz0vzDw3Ur0NX4m_iNVp0MwyxDvU4CedPdact9hxTjArmZuTgA-VG403782w9JgEi6kf86Ai8olERlv4pH3MK6de1Z3-Ol3zr05NRclOJsVAfvmibQs5cHgfEvU/s200/Tipos+lenha+003.jpg" /></a><br /><div>O Sr. Manuel era (suponho que ainda é) um homem bom. Bom e muito educado.<br /><br />Era ao Sr. Manuel que, em tempos, quando eu ainda utilizava lareira, quando o frio apertava, eu recorria, pedindo-lhe que me trouxesse 1.000 kgs. de lenha. Precisava dela para amanhã, pois estava muito frio e a lenha que tinha ficado do ano passado já tinha ido à vida.<br /><br />Dizia a minha mulher: “lembra ao Sr. Manuel que traga lenha limpa e sequinha”.<br /><br />Geralmente no dia seguinte cá estava o Sr. Manuel. Vinha de Escariz, lá dos lados de Arouca. Autêntico homem do campo, “expert” em matos e lenhas. Trabalhava para as fábricas do papel e a lenha, dizia, era um “biscate”. Por isso é que ele vinha sempre em horas esquisitas. Ou era ao sábado de manhã, mas bem cedo, ou lá para o fim da tarde, mas bem tarde. É que o Sr. Manuel não queria encontrar-se com o pessoal da GNR. Era o eterno problema das guias de transporte da mercadoria, ou, melhor dizendo, da falta delas...<br /><br />Rápido chegava, rápido partia. Consigo vinha um neto, adolescente, potencial negociante de lenha. Mal chegavam eu abria o portão da garagem, e cá ficávamos os três a descarregar a lenha. O neto inclinava a caixa de carga da camioneta e empurrava a lenha, o Sr. Manuel ficava cá em baixo a puxar a lenha e eu ficava a ver... e a passar o cheque.<br /><br />Ora, o neto com tanta pressa de descarregar a lenha ás vezes mandava umas axas com mais força. Uma ou outra iam atingir o Sr.Manuel.<br /><br />- Filho da puna! – dizia o Sr. Manuel, homem bem educado.<br /><br />Filho da puna, que quer isso dizer? Questionava eu.<br /><br />E assim, ano após ano a história se foi repetindo até ao dia em que eu mudei o sistema de aquecimento.<br /><br />Durante a semana que passou andava a sentir-me bem do meu joelho. Por isso, planeei um treino um pouco maior para Domingo. Aproveitei para fazer companhia a dois amigos que vão correr a maratona de Madrid na próxima semana (olá Artur; olá João) e que queriam fazer um treino longo. Combinei com eles e esperei-os aos 18 kms., tendo feito depois, em sua companhia, 14 kms..<br /><br />Há tanto tempo que eu não comia um bife assim! Aumentei um pouco a distância em relação aos meus treinos anteriores e o ritmo também foi um pouco mais forte, mas nada que metesse medo ao susto.<br /><br />Gostei! Vim para casa satisfeito.<br /><br />Na segunda-feira, comecei a sentir o joelho inchado. Na terça idem. Na quarta-feira, a medo, fui correr. Ao fim de vinte minutos senti que era melhor terminar o treino. Mais do mesmo!<br /><br />- Filho da puna, disse eu.<br /><br />Filho da puna, que quer isso dizer? Quer dizer dor no joelho, dor na perna, dor na alma...<br /><br />Mais uma semana para o galheiro.<br /><br /><br /><br /></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-91531340245886026022010-04-10T08:10:00.006+01:002010-04-10T14:19:53.346+01:00Centro de alto rendimento em Vermoin.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq5FFxs8PNaAWa-TB59ji4Wz2UGZtWrqbG2xXsuqdmSe2hp5fbRGm1xJNwJnVJobBiUCQHRsFLymxjXayJUKcYu8exhqGoy-C3GccncBmfc0QR-UEM3GWPz-yHPp50vgpVW5HWqXbZI48/s1600/DSC01024.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5458404675653021714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq5FFxs8PNaAWa-TB59ji4Wz2UGZtWrqbG2xXsuqdmSe2hp5fbRGm1xJNwJnVJobBiUCQHRsFLymxjXayJUKcYu8exhqGoy-C3GccncBmfc0QR-UEM3GWPz-yHPp50vgpVW5HWqXbZI48/s320/DSC01024.JPG" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwWN03aYM5LvuEU3-ZrY2n8pslIHR5z2lcq1uvI_aygz9EsYqQiO7Xav_f9DD3RAO_KUlih6uWJUPcerd78tPuVTDKlegFJ9LNOcHrGN6rhndjijH0iYrQjvv21rj-DnLbi98u5fcp6AI/s1600/cenas+de+um+casamento+004+(Small).jpg"></a><br /><br /><br /><div>A atleta Rosa Oliveira, com quem todos nós, ou pelo menos os atletas do norte, já se têm cruzado inúmeras vezes por estas estradas fora, deu uma <a href="http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1536645"><strong><span style="color:#ff0000;">entrevista ao JN</span></strong></a>. Agradável de ler essa entrevista e que no fundo constitui uma homenagem a uma atleta que sem ter atingido o estatuto de uma Rosa Mota ou de uma Fernanda Ribeiro nem por isso deixa de ser um bom exemplo a ter em conta.<br />Mas, o que me chamou mais a atenção foi a parte da entrevista em que a Rosa Oliveira fala das condições (ou da falta delas) para treinar, e dos esquemas que arranjou para conseguir reunir o mínimo de condições. </div><div><br />Passo a citar:<br /></div><div>“A correr desde os 10 anos, a atleta sénior lamenta a falta de investimento dos grandes clubes no atletismo. "Houve alturas em que os clubes investiam nas equipas e apostavam no atletismo. Agora é só futebol", referiu. Até nas infra-estruturas, diz Rosa Oliveira, Portugal é pobre. "Treino na estrada, sempre em paralelo, porque é quase impossível encontrar terra que se possa pisar. Está tudo cheio de alcatrão e precisamos de terra para correr", salientou. Para poder correr em terra, fez uma espécie de contrato com alguns agricultores de localidades famalicences. "Falei com eles e, alguns, estão a deixar, nos campos agrícolas, uma faixa de dois metros em que não semeiam nada só para que, eu e a minha equipa, possamos treinar", refere”. </div><div><br />Que nunca as pernas lhe doam. </div></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-24462669864341659122010-04-02T18:41:00.002+01:002010-04-02T18:44:25.271+01:00Tantos pássaros e eu aqui.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQLkeDZRaeFFou4l8E-Dwdq-p6OqEttKDbMq4yurl3BpPLdZPEDBzXS6ZvWtgnPGCG-8Qx1YPIR1-ofKytQeYWgRjFZvOlBhBQGydiyTEHVMn7zsZCpLhD6vvqzToXEQfsAIT0i4GwXM/s1600/gato-e-passaros.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5455597117436350242" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQLkeDZRaeFFou4l8E-Dwdq-p6OqEttKDbMq4yurl3BpPLdZPEDBzXS6ZvWtgnPGCG-8Qx1YPIR1-ofKytQeYWgRjFZvOlBhBQGydiyTEHVMn7zsZCpLhD6vvqzToXEQfsAIT0i4GwXM/s200/gato-e-passaros.jpg" /></a><br /><div>Gosto especialmente daquele “postal” que mostra um gato, cheio de apetite, a olhar para uma árvore onde estão muitos pássaros e ele sem lhes poder chegar. Diz o gato,<br /><br />“Tantos pássaros e eu aqui!”.<br /><br />Há ainda aquela de um corredor lesionado, em convalescença, que vai à internet, vê blogs e sites de corrida e diz:<br /><br />“Tantas corridas e eu aqui!”<br /><br />É bem verdade. Conheço um fulano que já não vai a uma corrida desde princípios de Dezembro do ano passado. Esteve lesionado, andou em tratamento, era para ir à maratona de Paris no próximo dia 11 de Abril, e agora recomeçou a treinar, nas calmas, como convém. O tal fulano recomeçou a treinar há 3 semanas e na semana passada fez treinos num total de 30 kms. Esta semana já correu 20 kms. e com o treino que conta fazer no próximo domingo irá totalizar os mesmos 30 kms.. Os mesmos 30 kms. mas a um ritmo um pouco mais rápido.<br /><br />Pensava o fulano que isto era chegar e andar. Mas a verdade é que readquirir a forma tem muito que se lhe diga. É como diz o ditado, “as coisas más vêm de repente e as boas vêm devagarinho”.<br /><br />De qualquer modo o tal meu amigo não está muito descontente com a situação, pois depois de quase 3 mêses sem correr já é muito bom conseguir correr 30 kms. numa semana... se bem que um pouco lentamente.<br /><br />À falta de outros objectivos esse tal meu amigo está a ver se consegue pôr-se apto para correr uma meia-maratona em Maio. Depois da “travessia do deserto” até que nem seria mau. Vamos lá a ver. Meia-maratona de Cortegaça em 9 de Maio e/ou II Meia-maratona da Areia (Costa da Caparica) em 16 de Maio?</div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-62143766140903663272010-03-19T19:07:00.004+00:002010-03-19T19:17:31.828+00:00Quando quase ia ganhando a corrida.Foi há alguns anos atrás que tudo aconteceu.<br /><br />A corrida teve lugar na simpática vila de Argoncilhe, concelho de Santa Maria da Feira e tinha um percurso que totalizava cêrca de 10000 metros, divididos em 3 voltas.<br /><br />À semelhança de alguns anos anteriores decidi alinhar nessa prova.<br /><br />Parti confiante e segui o meu ritmo. À medida que a prova avançava ia aumentando a velocidade. A fase final era uma descida longa, talvez cêrca de 1000 metros, que, precisamente por ser longa mas não muito inclinada, dava para fazer em bom andamento.<br /><br />E, nesse entretanto, a cêrca de 1000 metros da linha de chegada eis-me isolado a caminho da meta. Entre mim e a meta nenhum atleta. Como nunca, o pódio ao meu dispôr. A glória tão perto.<br /><br />Algumas dezenas de metros depois passa por mim o carro da organização. Sentado na mala vai o fotógrafo a tirar fotografias. Nesta altura, entre mim e a meta só a carrinha da organização.<br /><br />Faltam só duas ou três centenas de metros para a meta, entramos numa parte plana, já quase se sente o insuflável da linha de chegada e é então que sou rápidamente ultrapassado por três atletas, que, mesmo em cima da meta, me roubam os primeiros lugares. <br /><br />Paciência, ainda não foi dessa que eu fui ao pódio.<br /><br />Entretanto, passei a meta e lá foi fazer mais uma volta, a terceira.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-37540572971784402832010-03-15T18:28:00.005+00:002010-03-15T18:39:38.190+00:00Barak Obama na meia-maratona de Cortegaça.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGlSO9Xd3AiPAF79hS__-E76nMDR4z4OKRxNAik9CSzCdLXVnQOgo1CUFEeyoJaiGJQ0dDZddIzjOt78SmwmW00s-PDoEQJCDIwZWaNCi9RMjbyGMvoki5E2b2mp2sDewmCfqbXhTNrP4/s1600-h/obama.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 117px; FLOAT: right; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448930363879074210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGlSO9Xd3AiPAF79hS__-E76nMDR4z4OKRxNAik9CSzCdLXVnQOgo1CUFEeyoJaiGJQ0dDZddIzjOt78SmwmW00s-PDoEQJCDIwZWaNCi9RMjbyGMvoki5E2b2mp2sDewmCfqbXhTNrP4/s320/obama.jpg" /></a><br /><div>Bonjour.. Monsieur le président veut parler avec José.<br /><br />Um momento, diga ao Nicholas que o José está ali a fazer uns alongamentos e que já atende o telefone.<br /><br />....<br /><br />- Olá Nicholas. Então, tudo bem contigo? O que é que mandas?<br /><br />- Olha José, queria saber, sempre vens a Paris em 11 de Abril? É que eu queria organizar as minhas coisas por aqui e precisava de saber.<br /><br />- Não Nicholas, lamento muito, mas, como tu sabes, desde Dezembro que ando a tratar uma lesão no joelho e a coisa ainda não melhorou o suficiente.<br /><br />- É pena, eu a Carla gostávamos muito de os receber aqui em casa.<br /><br />- Também lamento muito, afinal já lá vão uns longos mêses desde que estivemos juntos a última vez. Lembras-te daquela noitada em que estivemos uma série de horas a jogar à moedinha?<br /><br />- Se me lembro, deste-me uma cabazada...<br /><br />- Olha Nicholas, estava a lembrar-me de uma coisa, como estou a recomeçar a minha preparação, que não deve ser muito rápida, estou a pensar alinhar na meia-maratona de Cortegaça, que se realiza no dia 9 de Maio. É uma prova de que eu gosto muito e que já fiz uma série de anos. E se vocês viessem cá nessa data? Era capaz de ser porreiro. Eu fazia a meia e tu fazias a caminhada. Que achas da ideia?<br /><br />- Não está mal pensado. Mas é capaz de haver um pequeno problema. É que nesse fim de semana eu tenho uma reunião agendada com o Obama, e não vou poder faltar.<br /><br />- Olha, e se falasses com o Obama e ele também viesse e vocês aproveitavam e faziam a reunião em Cortegaça? O Obama também podia fazer a caminhada e depois, da parte de tarde, vocês falavam o que tinham a falar. De certeza que não há-de ser nada importante, mas sempre cumprem o calendário.<br /><br />- Ok. Vou falar com o Obama, mas acho que a ideia tem pernas par a andar.<br /><br />- Vê lá se consegues. Ia ser porreiro. Lá em Cortegaça existe uma mata onde se podem fazer piqueniques e também tem lá um parque de merendas com umas mesas de pedra onde nós podíamos almoçar. Nós levávamos um tacho com arroz de tomate e uns rissóis, e passávamos lá uma tarde em beleza. E, lá para a tardinha, ainda podíamos jogar à malha. Era uma tarde em beleza. Eu levo as malhas. O meco sempre se há-de arranjar.<br /><br />- E tens mecos por aí? Não sei se tens?<br />- Oh Nicholas não sejas mau, deixa o homem em paz. Já não lhe chega o Freeport, A Manuela Moura Guedes ou o Mário Crespo... </div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-54361489997974864792010-02-21T14:53:00.003+00:002010-02-21T14:58:56.105+00:00Paris a arder.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWScORdulvUnpoY2mHcZ-V7FisXz_dSDm1vUE5bkw-G0slkQtHsdbVudIb9ElP2TknqzItpU72kdz8G8wCJJnJF3xqjCuUBdmCKCwpIkuyZ7s7rwlDjvtWb_fXZcAfL6HafgmF6-LSg44/s1600-h/bad41a_sarkozi.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 154px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440711342967627522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWScORdulvUnpoY2mHcZ-V7FisXz_dSDm1vUE5bkw-G0slkQtHsdbVudIb9ElP2TknqzItpU72kdz8G8wCJJnJF3xqjCuUBdmCKCwpIkuyZ7s7rwlDjvtWb_fXZcAfL6HafgmF6-LSg44/s200/bad41a_sarkozi.jpg" /></a><br /><div><br /><div><br /><div>Bonjour! C’est toi Nicholas?<br /><br />Ici c’est José, du Portugal.<br /><br />Tout va bien avec toi?<br /><br />Et Bruni? Tout va bien avec Bruni?<br /><br />Olha, queria pedir-te um favor, coisa pouca. Como sabes, deves ter lido nos jornais, eu estou inscrito para a maratona de Paris, no próximo dia 11 de Abril. Acontece que tive uma lesão num joelho e estive sem treinar cêrca de dois mêses. Agora, já faltam menos de 60 dias e tenho receio de não conseguir preparar-me convenientemente até ao dia. Será que me podes ligar para a organização e pedir-lhe que adiem em um mês a maratona. É que um mês mais tarde talvez já me seja possível.<br /><br />- É para já, José! Depois ligo-te a dar notícias.<br /><br />- Merci Nicholas.<br /><br />Pouco tempo depois, liga-me o Nicholas a dar-me uma má notícia.<br /><br />- Olá José! C’est ton ami Nicholas. Olha, il n’est pas possible. Da organização ils m’ont dit o seguinte:<br /><br />- O teu amigo português que não seja burro. Já tem idade para ter juízo. Para o ano há mais maratona, e nos anos seguintes também.<br /><br />Merci Nicholas. Au revoir. Dá um abraço meu à Bruni. Um dia destes passo aí pelo Eliseu e levo-te uns presuntos de Chaves e umas alheiras de Mirandela.</div></div></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-59333494343477916532010-01-30T09:05:00.004+00:002010-01-30T09:09:48.918+00:00O que é que matou o gato?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0uYB8K4iBeTJm-wu2P8xPIQlhuqDSGme5Fz2zbLozihCzqHysvmUXpPl8QzVFcc3ATZnGkpDlrjDfAl7YKAbaTjYKjKE9FsBv57FbaJPTrf3kcMRkw7M8zQq0g0NPER5yYsJ41b-2JTE/s1600-h/paulo+bento.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 95px; FLOAT: left; HEIGHT: 104px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432457113193959010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0uYB8K4iBeTJm-wu2P8xPIQlhuqDSGme5Fz2zbLozihCzqHysvmUXpPl8QzVFcc3ATZnGkpDlrjDfAl7YKAbaTjYKjKE9FsBv57FbaJPTrf3kcMRkw7M8zQq0g0NPER5yYsJ41b-2JTE/s200/paulo+bento.jpg" /></a><br /><div>Estava eu a pensar num título que se adequasse a este post, quando achei que “a ansiedade matou o gato” estaria perfeito.<br /><br />Pensava estar resolvido o problema, quando dei por mim a pensar se tinha sido a ansiedade ou a curiosidade que mataram a gato. E, pensando bem, acho que o ditado verdadeiro é “a curiosidade matou o gato”. Problema para mim pois assim o ditado já não serve para o fim em vista.<br /><br />Também fiquei curioso de saber da origem deste ditado. Voltas e mais voltas à cabeça e depois de muitas pesquisas cheguei à seguinte conclusão. Os gatos, vadios que são, andam muito pelas estradas, logo vêem muitos carros a passar, logo acham que os carros andam muito rápido, logo querem sabem a que velocidade vão (ficam curiosos).<br />Como não têm melhor maneira de o saber atiram-se à estrada e vão contra os carros para, sofrendo o impacto, ficarem a saber se os carros vão depressa ou devagar. Daí “a curiosidade matou o gato”.<br /><br />Acho que faz algum (nem que seja pouco) sentido. E isto porque nunca vi nenhum gato ansioso e curioso... sei lá.<br /><br />Gosto muito de gatos, de cães... é só uma brincadeira.<br /><br />E vem toda esta “conversa de treta” a respeito da minha recuperação. De facto a ansiedade mata qualquer recuperação que se deseje válida e permanente. Tudo tem o seu tempo e não adianta querer ultrapassar etapas. Quando estamos lesionados temos de saber recuperar lentamente, pois independentemente dos tratamentos há um remédio que só se pode tomar um pouco de cada vez. Chama-se tempo.<br /><br />È o que eu tenho tentado fazer, aceitar tudo com tranquilidade (olá Paulo Bento) e ir subindo um degrau de cada vez. E parece que assim a recuperação vai resultar. Ontem corri 20 minutos, hoje vou andar 30 minutos de bicicleta e amanhã vou correr 30 minutos. Lentamente. Diz-me o fisioterapeuta para ir aumentando o tempo de corrida, mas não a intensidade e assim o farei.<br /><br />José Alberto </div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-15128555242137841502010-01-23T07:05:00.003+00:002010-01-23T07:07:33.792+00:00Já ganhei!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzjo_WF9xZQ5Rm4QLIhV5K37n8t6uufqVhxiK-vuDpM6YcGJUZ2UAi1_RiVs9Bn71Gg7NQDmjzjfpVjpuVUZMCKsLDitB7PGZBuFX-FHxm51NEU9IWxmnQitEr_Z_WDsxCpfSfwAHYlf0/s1600-h/amanhecer.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429828121902513378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzjo_WF9xZQ5Rm4QLIhV5K37n8t6uufqVhxiK-vuDpM6YcGJUZ2UAi1_RiVs9Bn71Gg7NQDmjzjfpVjpuVUZMCKsLDitB7PGZBuFX-FHxm51NEU9IWxmnQitEr_Z_WDsxCpfSfwAHYlf0/s320/amanhecer.jpg" /></a><br /><div>Depois de alguns receios quanto à origem das dores no meu joelho direito e de ter feito a TAC, parece que o problema é mesmo a síndrome do trato íliotibial.<br /><br />A TAC revelou que os meniscos estão em bom estado, assim como os ligamentos do joelho. Fiquei a saber que tenho um problema no ligamento cruzado anterior (ligamento de muita fina espessura, talvez devido a lesão muita antiga com ruptura de parte das suas fibras ou de natureza constitucional). Não será esta a causa da lesão mas terá contribuído.<br /><br />Posto isto, fiquei mais confiante e iniciei uma nova fase de tratamentos de fisioterapia. Uma nova clínica, um novo fisioterapeuta e novos métodos. E descanso. O certo é que já me estou a sentir bastante melhor e estou confiante que dentro de pouco tempo (uma semana ?) talvez possa voltar a correr.<br /><br />Entretanto, quiz o destino (?) que os meus tratamentos sejam feitos numa clínica de reabilitação física. O primeiro dia foi de choque. É que os meus colegas de “treino” são maioritáriamente pessoas que estão a recuperar de problemas profundos (AVC’s e outros do género).<br /><br />Passado que foi o choque inicial, acho que já ganhei muito com esta minha lesão. Deu-me a oportunidade de conviver com a outra face da vida. A vida das pessoas que lutam desesperadamente pela recuperação de faculdades perdidas e para as quais qualquer pequeno passo já é uma enorme vitória.<br /><br />Enquanto ali estou sou “forçado” a meditar na fragilidade da vida humana e agradeço ao destino ter-me dado esta oportunidade de me tornar mais humano e mais sensível à dor alheia.<br /><br />Por isso, só posso dizer:<br /><br />- Já ganhei!</div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-20376929455190818492010-01-15T17:05:00.002+00:002010-01-15T17:09:08.031+00:00O chupa-chupa do menino.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih71fN2N-uWDLMoqNA4z5ZQ5xsNC5BX7eq_NdMmTXERIesdKEapnnbNy_TyPye_KwBXVdAojD2ijP_6jO-N4hIcEMYma-dAFass4WlM_nFQy1ip8_GdEpPUmAjPsutSztBlCMNTSXQLDQ/s1600-h/images.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 124px; FLOAT: left; HEIGHT: 119px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5427014578167249826" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih71fN2N-uWDLMoqNA4z5ZQ5xsNC5BX7eq_NdMmTXERIesdKEapnnbNy_TyPye_KwBXVdAojD2ijP_6jO-N4hIcEMYma-dAFass4WlM_nFQy1ip8_GdEpPUmAjPsutSztBlCMNTSXQLDQ/s320/images.jpg" /></a><br /><div>Passado que foi mais de um mês desde que comecei a sentir dores no joelho direito e porque, apesar dos tratamentos, a “coisa” não evoluiu o suficiente, decidi ir ao médico.<br /><br />Assim, na passada terça-feira lá fui à clínica fisiátrica, onde expus o meu caso. Mal cheguei apanhei logo o tratamento de choque, ou seja, a minha “dor” e a minha impossibilidade de correr são logo confrontadas com o drama de pessoas que nem sequer conseguem mexer um braço (umas), as pernas (outras), todos os membros e por aí adiante.<br /><br />De qualquer modo a desgraça dos outros não me pode impedir de procurar a resolução dos meus problemas e de tentar viver em pleno. Até porque todos nós somos candidatos a tais males e basta que os aguentemos se e quando eles nos chegarem.<br /><br />Entrado no consultório o médico lá me fez o seu exame, tendo feito alguns prognósticos, que, se se confirmarem, não são animadores. Mandou-me fazer uma TAC ao joelho e passar por lá a mostrar os resultados.<br /><br />E mais, à saída disse-me:<br /><br />- Enquanto não souber os resultados não pense em correr.<br />- Não, não penso, também não consigo – retorqui eu.<br /><br />No dia seguinte voltei ao consultório.<br /><br />- Senhor Doutor, posso fazer-lhe só uma pergunta?<br />- À vontade, faça duas.<br />- Ontem disse-me para eu não correr. E nadar? E andar de bicicleta? Posso?<br />- Nadar, seguramente, não lhe faz mal nenhum. Bicicleta... também pode.<br /><br />“Bicicleta... também pode”, era mesmo isso que eu queria ouvir.<br /><br />Por momentos o meu rosto iluminou-se. Fiquei em silêncio por uns instantes. O médico, talvez admirado pelo silêncio, levantou os olhos, que fixou nos meus. Aquele médico deve ter visto qualquer coisa estranha na minha cara. Fixou-me mais atentamente. Comecei a desconfiar daquele olhar profundo.<br /><br />Após esses momentos o médico disse-me:<br /><br />- Bicicleta...pode andar. Mas não é para fazer grandes distâncias. Costuma fazer muitos Kms.?<br />- Costumo dar umas voltas grandes...<br />- Não é para ir daqui ao Furadouro e tornar a vir!<br />- Mas, era mesmo isso que eu estava a pensar fazer. Paciência! Obrigado Senhor Doutor.<br /><br />Resta acrescentar que de minha casa ao Furadouro (zona de Ovar), ida e regresso são 40 kms., sendo que o regresso é quase sempre a subir, com algumas subidas acentuadas. Já fiz este trajecto inúmeras vezes e dá bastante gozo fazê-lo.<br /><br />Hoje foi dia de ir fazer a TAC. Vamos esperar alguns dias pelos resultados e logo se verá.<br /></div><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-22000426060619746702010-01-05T08:16:00.008+00:002010-01-06T19:43:40.190+00:00O pai Natal é mau?!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc3tJUTwtxE4kNGTesFbTXqC6WXcWy_Om7bup1ZCrXK_UEsy73vdNXJKJWWELMhRWB5H6vQO6Fb_-5Ji8TEFDa2wIxGsv9VSQiJZuHR2kUx2G4QaJagdBEKaLgE8Cok8hhqtkjaC4Fv8M/s1600-h/trato.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 86px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423167052715949666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc3tJUTwtxE4kNGTesFbTXqC6WXcWy_Om7bup1ZCrXK_UEsy73vdNXJKJWWELMhRWB5H6vQO6Fb_-5Ji8TEFDa2wIxGsv9VSQiJZuHR2kUx2G4QaJagdBEKaLgE8Cok8hhqtkjaC4Fv8M/s200/trato.jpg" /></a><br /><strong><em>Pai natal irá trazer<br />Brinquedinhos para nós,<br />Para a Zeca uma boneca,<br />Para o Chico um “apico”,<br />Uma bola de saltar<br /></em>É o que quer o Baltazar</strong>.<br /><br />Para mim trouxe-me esta prenda.<br /><br />Na verdade não sei bem se foi o Pai Natal que me trouxe esta prenda ou se fui eu que já a estava a pedir. O certo é que ela me chegou a casa e aqui ficou.<br /><br />Tudo começou na por volta do dia 10 de Dezembro, na semana seguinte a eu ter corrido a meia-maratona em Lisboa. Num pequeno treino matinal senti uma ligeira dor no joelho. Não dei muita importância. No dia seguinte a dor voltou, e mais forte. Tive de parar, pois era impeditiva de correr. Vi logo que não estava ali coisa boa.<br /><br />Fui ao fisioterapeuta, que não teve dificuldade em dianosticar a lesão (<a href="http://lucy-justrun.blogspot.com/2008/03/srie-leses-em-corredores-ii-sndrome-do.html"><span style="color:#ffcc00;"><strong>síndrome do trato ílio tibial</strong></span></a>. Não conhecia esta lesão, mas logo fui pesquisar na internet e fiquei completamente esclarecido, pois dizem ser a lesão característica dos corredores e dos ciclistas. Dizem que são precisas cêrca de 6 semanas para recuperação total. Pelo andamento estou a ver que a coisa não vai ficar por menos.<br /><br />Tenho andado em tratamento e depois de 3 semanas sem correr já tenho o meu “plano de teinos” para as 2 próximas semanas. É o seguinte:<br /><br />“Amanhã vai correr 20 minutos. Passados dois dias corre 25 minutos. Depois vai correndo dia sim, dia não, aumentando 5 minutos de cada vez que corra.”<br /><br />Quer isto dizer que, se a coisa evoluir favorávelmente, dentro de 2 semanas irei fazer um treino de 55 minutos. Assim o espero. Caso contrário é porque a “coisa” será mais grave e terei de procurar outras causas, que não o “overuse” para esta lesão.<br /><br />Maratona de Paris a arder? Faltam 3 mêses, vamos a ver.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-2883881780065599192009-12-24T11:04:00.005+00:002009-12-24T11:13:46.885+00:00Natal.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUxPyQYYtK6EOtN95NFFgbDuUoDuF3k_hjoakdiwExE4vBdFDrdcMQscKvDk8E9Ioe1lWcTiESH2BFJtXOsMQHlrkW7tXCr5xbnS7CkeVTdD3LKiJl37tEinpT2x1Nma0MrUIhP9z4aL0/s1600-h/natal.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 129px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUxPyQYYtK6EOtN95NFFgbDuUoDuF3k_hjoakdiwExE4vBdFDrdcMQscKvDk8E9Ioe1lWcTiESH2BFJtXOsMQHlrkW7tXCr5xbnS7CkeVTdD3LKiJl37tEinpT2x1Nma0MrUIhP9z4aL0/s320/natal.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418757566406256594" /></a><br /><br />A todos os que, habitual ou ocasionalmente, passam por aqui, os meus desejos de festas felizes. <br />Aproveito para deixar algumas palavras, já conhecidas, mas sempre oportunas. <br />José Alberto<br /><br /><strong><em><em>Tu que dormes a noite na calçada de relento<br />Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento<br />Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento<br />És meu irmão amigo<br />És meu irmão <br /><br />E tu que dormes só no pesadelo do ciúme<br />Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume<br />E sofres o Natal da solidão sem um queixume<br />És meu irmão amigo<br />És meu irmão <br /><br />Natal é em Dezembro<br />Mas em Maio pode ser<br />Natal é em Setembro<br />É quando um homem quiser<br />Natal é quando nasce uma vida a amanhecer<br />Natal é sempre o fruto que há no ventre da mulher <br /><br />Tu que inventas ternura e brinquedos para dar<br />Tu que inventas bonecas e combóios de luar<br />E mentes ao teu filho por não os poderes comprar<br />És meu irmão amigo<br />És meu irmão <br /><br />E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei<br />Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei<br />Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei<br />És meu irmão amigo<br />És meu irmão <br /><br />Natal é em Dezembro<br />Mas em Maio pode ser<br />Natal é em Setembro<br />É quando um homem quiser<br />Natal é quando nasce uma vida a amanhecer<br />Natal é sempre o fruto que há no ventre da mulher</em></em></strong><div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-78920082905317554132009-12-09T17:27:00.011+00:002009-12-09T17:45:58.794+00:00O meu genro apanhou-me a olhar para o tecto.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivkVySsWA-wA7_dM9WGq6BmewfQ965rsdLmgxsP2HxxzvkVY3Z7HzmGPUp4IWMu3xf7BvIJj33Xax2S79oHVIVUvUzBBzzVtaPyKCW92vxQfyU-9cQnj26hRf0ZEQ6QQ7Gopf4J9VW_vY/s1600-h/meia_gt_preto-vermelho.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 178px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivkVySsWA-wA7_dM9WGq6BmewfQ965rsdLmgxsP2HxxzvkVY3Z7HzmGPUp4IWMu3xf7BvIJj33Xax2S79oHVIVUvUzBBzzVtaPyKCW92vxQfyU-9cQnj26hRf0ZEQ6QQ7Gopf4J9VW_vY/s200/meia_gt_preto-vermelho.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413293722551673698" /></a><br />Estava eu, disfarçadamente, a olhar para o tecto, pensando que ninguém me iria descobrir, quando, de repente, o meu genro entra pela cozinha dentro e me pergunta:<br /><br />- O que está a fazer aqui sózinho, a olhar para o tecto?<br /><br />Surpreso e atrapalhado, ainda tentei disfarçar mas não havia volta a dar. Fui mesmo apanhado e agora ia ter de dar uma explicação convincente. <br /><br />Passo a explicar: <br /><br />No passado fim de semana fui a Lisboa. Aproveitei o facto de a minha filha aí estar a viver e realizando-se nesse fim de semana a maratona de Lisboa, juntava o útil ao agradável. Visitava a família, enchendo o meu baú de afectos, ao mesmo tempo que aproveitava para fazer uma corrida.<br /><br />Cheguei a pensar alinhar na maratona, mas cedo desisti da ideia, pois tendo corrido a maratona do Porto há um mês atrás, entendi que me era mais útil, nesta altura, optar pela meia-maratona. <br /><br />Assim fiz. Cheguei no sábado e logo na parte de tarde aproveitei para levantar o dorsal, altura em que tive o prazer de encontrar o Joaquim Adelino, com quem tive alguns momentos de agradável conversa.<br /><br />No domingo de manhã acordei bem cedo. Seriam umas 7 horas. Lá tomei o pequeno-almoço e fiquei à espera que as horas passassem, pois a partida para a minha prova seria só às 10:30. Como todo o mundo lá em casa ainda estava a dormir, lá fiquei eu, sentado na cozinha, ora olhando para o infinito, ora olhando para o tecto, fazendo contas de cabeça.<br /><br />E fui aí que o meu genro, entrando, me faz a tal pergunta:<br /><br />- O que está a fazer aqui sózinho, a olhar para o tecto?<br /><br />Lá tive de lhe explicar que depois de tantos anos de corridas, depois de ter feito mais de 60 meias-maratonas, nem sempre é fácil encontrar motivação para sair de casa numa manhã fria de Outono para correr 21 kms. e lá tive de confessar:<br /><br />- Estou a pensar se vou correr ou se continuo aqui a olhar para o tecto.<br /><br />Escusado será dizer que pouco tempo depois já ía a caminho da partida. <br /><br />Que dizer da prova? Foi mais uma! Não choveram estrêlas, o céu não mudou de côr, o vento não parou para eu passar, o rio não se abriu e os anjos não cantaram hossanas. O dia ficou “limitado” ao reencontro com alguns amigos, alguns com quem tive o prazer de falar pessoalmente, e outros com quem me cruzei durante a prova e com os quais existe uma empatia que nos leva a procurá-los no meio da multidão e a gritar “fôrça Luís”, “fôrça António”, “fôrça Joaquim”, “fôrça Fernando”, “fôrça José Magro”, “fôrça Vitor”, e fôrça para tanta mais gente. <br /><br />Coisa pouca!? Talvez, para alguns. Não para mim. Acrescente-se ainda o enorme prazer que sinto em correr e o facto de encarar a prova sem compromissos especiais que não fôssem o prazer de correr e o chegar ao fim em boas condições e a combinação ficou completa. <br /><br />Como se tal não chegasse tive ainda direito a fotógrafo de serviço (muito obrigado Isabel Almeida), que gentilmente captou a minha entrada “triunfal” na pista de tartan do Estádio 1º. de Maio. <br /><br />É verdade, depois de tantos anos a correr nunca tinha terminado uma prova dentro de um estádio. <br /><br />Quanto à prova em si, especialmente no que diz respeito à alteração do percurso, pessoalmente achei muito mais interessante. Se tivesse corrido os 42 kms. talvez a minha opinião fôsse outra. No meu caso, que gosto de subir, até que “gramei” aqueles quilómetros finais, tendo feito a segunda metade da prova em menos tempo do que a primeira. <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEYQmtAceg3aMm6n-JzwI8yWXNAgDNjAQwEqwb9mbJxjyx-U5OQ-yWMoMoBK6OM2R6WxakRlY_sgv4vTiSPVBHMmmUCGTLceE65Z874w2p0XMHGN29ElTTTRa-Cn1NZi0hCSBabHPEnNE/s1600-h/MEDALHAS+002.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEYQmtAceg3aMm6n-JzwI8yWXNAgDNjAQwEqwb9mbJxjyx-U5OQ-yWMoMoBK6OM2R6WxakRlY_sgv4vTiSPVBHMmmUCGTLceE65Z874w2p0XMHGN29ElTTTRa-Cn1NZi0hCSBabHPEnNE/s200/MEDALHAS+002.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413293901611390866" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />José Alberto<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-69175866882458533822009-11-25T15:04:00.003+00:002009-11-25T15:10:24.614+00:00Dois mendigos e um pouco de ternura.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiotmgKA0p_27z8FdpxN-xPwh73RVAy780kp0NcpEmUFOQflivBQNwbGZy5QotoybY9kW5wCnGPUn4s8Z7B6Xu3ZCqikwlCN5Z3aVRBwJujylMJurutEivnQGDYdLz9x2_BMi6PgMrXXJA/s1600/Placa+de+paragem+zonal+da+STCP.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 170px; height: 201px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiotmgKA0p_27z8FdpxN-xPwh73RVAy780kp0NcpEmUFOQflivBQNwbGZy5QotoybY9kW5wCnGPUn4s8Z7B6Xu3ZCqikwlCN5Z3aVRBwJujylMJurutEivnQGDYdLz9x2_BMi6PgMrXXJA/s320/Placa+de+paragem+zonal+da+STCP.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408057749023260130" /></a><br />Há o 7 o 8 e o 9 que vão para os Aliados; há o 55 o 69 e outros mais que vão para o Bolhão e há muitos outros, que vão para outros tantos lados. <br /><br />Há ainda o 227 que sai da Praça da Galiza e termina a carreira no Parque da Cidade, depois de passar pelo Castelo do Queijo, Arrábida, Afurada, Freixo, etc.. <br /><br />O 227 (parece número de autocarro mas não é) tinha acabado a sua corrida há poucos minutos. 4 horas e 18 minutos depois de ter partido da Praça da Galiza, junto ao Palácio de Cristal, ei-lo chegado ao Parque da Cidade. Triunfante mas nem tanto...<br /><br />O 227 ainda esboçou uma tentativa para ir à zona das massagens, pouco concorrida naquele momento, mas achou que mesmo deitado ia ser difícil aturar alguém a mexer no seu corpo. Por isso lá se apressou a ir para o carro. <br /><br />Lá chegado, abre a mala do carro e puxa de um powerwade e de uma barrita. Escasso de forças o 227 senta-se na mala do carro e fixa o horizonte. Do horizonte surge, então, pálida, magra e com aspecto doente uma senhora/rapariga que se-lhe dirige e lhe pergunta:<br /><br />- Senhor, não tem um euro que me dê? É para eu comer qualquer coisita.<br />Maldisposto, o 227 responde:<br /><br />- Não tenho moedas. <br /><br />A rapariga afasta-se.<br /><br />Pouco depois, nova incursão.<br /><br />- Senhor, sabe se ali estão a dar bananas?<br />O 227, ainda em recuperação, olha e não responde. <br />- Ou será que só estão a dar aos atletas?<br /><br />Já mais recuperado, o 227 chama a rapariga e diz-lhe:<br /><br />- Tome lá um euro.<br />- Muito obrigada, responde a rapariga.<br /><br />Alguns minutos depois:<br /><br />- Os cafés estão todos fechados, não posso comprar nada, diz a rapariga.<br /><br />O 227, ainda mais recuperado, vai ao saco e pega numa banana que tinha trazido de casa, e dá-a à rapariga:<br /><br />- Tome lá, coma-a.<br />- Obrigada senhor.<br />- O senhor correu os 42 kms.? Eu nem caminhar posso, tenho que tomar oxigénio. E lá continuou a conversa durante mais alguns minutos. <br /><br />Por momentos dois mendigos (um sem forças e outro sem comida e sabe-se lá mais o quê) sentiram-se iguais. Ao 227 pareceu-lhe que mais do que um euro e uma banana a rapariga tinha gostado da conversa e de sentir-se tratada com carinho. E o 227 também veio com o coração mais cheio.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-23572282490485806802009-11-21T09:27:00.003+00:002009-11-21T09:31:40.455+00:00Quem quiser chorar que vá para Espanha.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcGZog8-aWw6s3wP8Rcq-b1MSo98Ur1nkDYi6oz9T3AjIzGCHVjZIpuzg49b64wzN_yneN_o2PIPH3lJLo7PvIANawGjPI4SinQNL5wSQDRY98XMcUy0Ta04nisx2W4em9p_dlMaC1f1A/s1600/LEN%C3%87OS+(Small)+(Small).jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 189px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcGZog8-aWw6s3wP8Rcq-b1MSo98Ur1nkDYi6oz9T3AjIzGCHVjZIpuzg49b64wzN_yneN_o2PIPH3lJLo7PvIANawGjPI4SinQNL5wSQDRY98XMcUy0Ta04nisx2W4em9p_dlMaC1f1A/s200/LEN%C3%87OS+(Small)+(Small).jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406486720606530338" /></a><br />Não é que eu seja grande corredor (sou antes uma espécie de corredor) mas isso não invalida que já conte com 5 maratonas corridas, cada uma com uma experiência única e particular.<br /><br />Se de todas elas guardo gratas recordações, como, de resto, de todas as corridas em geral, há experiências que são mais marcantes. Foi o que me aconteceu nas maratonas de Barcelona e de Madrid. Aí eu fui às lágrimas. Só não chorei porque não levava lenços. <br /><br />O mesmo não aconteceu nas outras três vezes que corri a maratona (Porto 2008 e 2009 e Lisboa 2008), situações que foram muito importantes para mim, que apreciei imenso, mas que não tiveram aquela carga emotiva que só consegui atingir em Espanha. Acho que a diferença está na festa que é criada à volta da corrida. Em Espanha (falo de Espanha porque é o que eu conheço) estão milhares de pessoas a assistir à corrida e o seu apoio e incentivo aos atletas é verdadeiramente excepcional. E, na hora da verdade, é isso que faz a diferença e nos faz atingir estados emocionais difíceis de atingir noutras situações em que corremos práticamente sózinhos. <br /><br />Prevendo eu ir à maratona de Paris em Abril do próximo ano e contando esta prova com cêrca de 40.000 corredores, está fácil de ver a festa que vai ser à sua volta. Por isso estou a prever que Paris também seja de ir às lágrimas.<br /><br />Assim, desta vez, além das saquetas de gel e das barritas, também vou levar lenços..<br /><br />muitos lenços.<br /><br />José Alberto<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-30153536982471304362009-11-15T06:22:00.007+00:002009-11-15T06:37:51.867+00:00O respeitinho é uma coisa muito linda.Andava eu às voltas a pensar nas razões da minha menos conseguida prestação na maratona do Porto, quando o Joaquim Adelino colocou um comentário no meu blog que dizia:<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHbx8X9A_HKbKKNnOh0vvo-BWVQ0yZIWIrfAWwwt8x0iszv44LGTUEfm2TcvYzAvPPjyTqmLBKHDengC7q_feKVtxjxRBT4rcB7hQjxk-gVeJel29QW19f0RNsXtejsYzryEshlAHdO4/s1600-h/adelino.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 366px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHbx8X9A_HKbKKNnOh0vvo-BWVQ0yZIWIrfAWwwt8x0iszv44LGTUEfm2TcvYzAvPPjyTqmLBKHDengC7q_feKVtxjxRBT4rcB7hQjxk-gVeJel29QW19f0RNsXtejsYzryEshlAHdO4/s400/adelino.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404215316350026162" /></a><br /><br />Pôsto isto acho que está quase tudo explicado.<br /><br />E ponto final!<br /><br />Não fosse eu um tipo um pouco teimoso e sempre procurando saber o porquê das coisas e ter-me-ia dado por satisfeito. O certo, porém, é que eu gosto de ir ao fundo das questões e embora ainda hoje não tenha resposta para muitas das minhas dúvidas (por exemplo: ainda não descobri o que apareceu primeiro, se a galinha ou o ovo), lá continuei a cismar.<br /><br />Então é assim:<br /><br />Apesar de a maratona ser uma prova de resultado sempre imprevisível eu creio que falhei na abordagem à mesma. A verdade é que eu fui para a prova com demasiada descontração. Eu, que sou um homem de contas, tinha tudo planeado: quanto tempo pensava fazer; quais seriam os meus tempos intermédios (10 kms./20/kms/30 kms); qual o ritmo médio para atingir tais tempos, etc..<br /><br />Porém, na hora da verdade, fui na onda. Ainda hoje me custa a aceitar o à vontade com que eu me deixei entusiasmar pela envolvência. É certo que tudo bateu certo para que me deixasse levar pelo entusiasmo (foi o encontrar velhos amigos; foi o conhecer novos amigos; foi o deixar-me confundir pelo ritmo imposto pelos corredores dos 14 kms. que iam passando; foram as bandas de música a tocar e foram outras coisas mais). E, carago, no fundo já era a minha 5ª. Maratona, além de maratonista eu também já era maratoniano. <br /><br />Acresce ainda o facto de em termos de treinos longos, e aqui falo de treinos de 30 kms., eu ter ficado aquém do necessário, o que, no meu caso pessoal, pode ter feito toda a diferença. <br /><br />Quanto à corrida em si, foi mais ou menos assim:<br /><br />No sábado à noite preparei todos os detalhes, de maneira a que logo no domingo de manhã eu estivesse pronto sem grandes problemas. Assim, domingo de manhã levantei-me bem cedo e logo depois arranquei para o Porto. Eram cêrca de 7:25 já eu estava no Parque da Cidade, tendo entrado no primeiro autocarro que partiu para o local de partida, onde terei chegado um pouco antes das 8:00. Mal lá cheguei encontrei um grupo de amigos aqui da blogosfera que estavam a tirar fotografias para a posteridade (o António Almeida, Fernando Andrade, Ana Pereira, Vitor Veloso, Joaquim Adelino, Luís Mota e alguns familiares). Cheguei mesmo a tempo de entrar nas fotos, após o que tive o prazer (grande) de cumprimentar alguns amigos e de trocar algumas palavras. Neste entretanto também tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o João Meixedo, o Ricardo, o Miguel Paiva e o José Brito e a Otília Leal, o que me deu uma grande satisfação, se bem que o momento não fosse para grandes conversas, pois o tempo era pouco e a ansiedade era grande e começava a crescer. <br /><br />Mal tive tempo de aquecer e de fazer um pouco de ginástica e quando dei por mim já estava no local de partida à espera que soasse o sinal. <br /><br />Dado o tiro de partida lá arranquei e fui percorrendo os kms.. Atendendo ao facto de os primeiros quilómetros serem a descer, o ritmo foi mais rápido. A juntar a isto há também o facto de nós nos vermos envolvidos pelos atletas das duas outras competições que, óbviamente, têm ritmos mais rápidos. Aqui fui ultrapassado por alguns colegas aqui da minha terra que iam para os 14 kms. e que deram algum incentivo. Passei aos 10 kms. com 53:28 (bem bom...infelizmente). Entretanto, lá por volta dos 12 kms. ouço uma voz vinda de trás de mim, que diz – “Ui Alberto”, era o Renato Cruz, que conhecia da Maratona de Lisboa do ano passado. Fomos juntos até por volta dos 22 kms. Este homem é um espectáculo. Ele puxa pela assistência, ele bate palmas às bandas.. É, de facto, uma companhia muito agradável. Foi bonito o momento, muito esperado por ele, de se encontrar com a família debaixo da ponte da Arrábida e ali exibir uns momentos de ternura familiar. Num determinado momento incentivei o Renato a avançar, pois sentia que ele poderia fazer melhor do que eu, e assim continuei sózinho. Entretanto, havia passado os 20 kms. com o tempo de 1:49:58, o que continuava a ser “demasiado” bom para as minhas expectativas. No retorno cruzei-me com o Joaquim Adelino que ia umas poucas centenas de metros à minha frente e retive desta passagem a concentração e o espírito determinado com que ele seguia. Lá fui seguindo a minha corrida, tendo passado os 25 kms. com 2:18:46, os 30 kms. com 2:47:56. e os 35 kms. com 3:20:43. Esta marca de 3:20:43 dava para, mantendo o mesmo ritmo, terminar a prova com 4 horas, o que, sinceramente, nunca tinha estado nos meus objectivos, pois havia apontado para um tempo na ordem das 4:10/4:15. <br /><br />Posso dizer que até aos 35 kms. a minha corrida foi um completo passeio. Muito prazer e pouca dor, sempre a incentivar e a cumprimentar os atletas que se cruzavam comigo. Seguia como se fosse para a festa. <br /><br />Até que, de repente, lá por volta dos 36 kms. e num espaço de umas poucas centenas de metros a minha energia foi-se. É quase como um “desmaio” energético. De um momento para o outro a nossa força desaparece e ficamos à mercê de eu sei lá o quê. A partir daí foi uma corrida/caminhada solitária até à meta. O curioso é que apesar da falta de forças a cabeça só tem uma coisa em mente que é avançar e terminar a prova. Alternei a corrida com alguns momentos de caminhada, mas mesmo quando caminhava era com muita determinação. Nestes últimos kms. perdi muito tempo, demasiado tempo. Demorei os seguintes tempos para percorrer os últimos kms.: km. 36/6:49:04; km. 37/7:10:02; km. 38/7:40:58; km. 39/7:26:94; km. 40/7:33:25; km. 41/8:13:37 e km. 42/7:54:25. Perdi mesmo muito tempo nestes últimos kms. e foi mesmo muito difícil chegar ao fim. Nestes últimos kms. fui passado por muitos atletas, muitos deles também já iam a dar as últimas, mas mesmo assim iriam melhor do que eu. Acho que a parte final da prova é demasiado “perversa”. Aquela recta na marginal é interminável (muito pior do que a recta da Nazaré, quando parece que estamos no sítio e nunca mais lá chegamos) e a ida à rotunda da anémona é algo contra a corrente. <br /><br />Na subida final da Ava. da Boavista ainda caminhei alguns metros mas lá me consegui aprontar para a chegada “vitoriosa” à meta, que cortei em bom estado, com o relógio a marcar 4:18:17 (tempo de chip: 4:17:45).<br /><br />Ainda esbocei uma tentativa para ir às massagens, pois estavam alí poucos atletas, mas decidi-me por ir para o carro que estava mesmo alí ao lado da meta. Abro a mala do carro, sento-me, pego numa powerade, bebo uns goles, pego numa barrita energética que como aos poucos, telefono para casa a avisar que tudo está bem e caminho, devagar, algumas centenas de metros, enquanto vou assistindo à chegada de outros atletas. <br /><br />Alguns minutos depois sinto-me totalmente recuperado e regresso a casa, alegre e bem disposto. Poderia ter feito melhor? Sim, talvez, quem sabe...Valeu a pena? Claro que valeu a pena. Aprendi alguma coisa? Claro, aprendi imenso, foi uma experiência grandiosa. Mesmo a facto de ter passado algumas dificuldades para completar os últimos kms. contribuiu, e muito, para fortalecer o meu espírito de sacrifício e testar as minhas capacidades de sofrimento. Se assim não fosse não estaria eu já a pensar na próxima maratona, que espero seja em Abril de 2010, em Paris.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4012388002048485865.post-81607221097684886742009-11-10T07:56:00.003+00:002009-11-10T07:58:12.705+00:00Maratona do Porto 2009 - resultado.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQVb8HBWsSuEIaYQodkr6gvEXPp2royJqiquBR43AR0ZbPSuLoOutdb9ifNam7wHgd9YS3RPgczEXZ8RpJAmcqfv-lnWsyqVihCIUrjOLv9Zo18QJOlBI3T03yxFE358X2fwsD30-EhyY/s1600-h/maratona+porto+2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 168px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQVb8HBWsSuEIaYQodkr6gvEXPp2royJqiquBR43AR0ZbPSuLoOutdb9ifNam7wHgd9YS3RPgczEXZ8RpJAmcqfv-lnWsyqVihCIUrjOLv9Zo18QJOlBI3T03yxFE358X2fwsD30-EhyY/s400/maratona+porto+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402380987493942562" /></a><br />Com o “magnífico” tempo de 4:18:17 terminei, no passado domingo, a 6ª. Maratona do Porto.<br /><br />Brevemente, neste blog, a história de um “estouro”.<div class="blogger-post-footer"><i>josequetambemcorre.blogspot.com</i></div>José Albertohttp://www.blogger.com/profile/08122986635064705366noreply@blogger.com9