segunda-feira, 15 de junho de 2009

A lição chegou do jardim.


Há cerca de dois anos que comprei uma pequena árvore num horto. Dediquei-lhe um lugar de destaque no meu pequeno jardim. Fiz o devido transplante e esperei que ela começasse a crescer e rápidamente se tornasse uma bonita árvore.

Esperei e desesperei. Durante dois longos anos ela alí se manteve e a única coisa que ela fez foi continuar viva. Coisa pouca!?

Para meu desgosto, não cresceu, não deu flôr, simplesmente marcou presença. Eis que, de repente, a árvore começou a desenvolver-se, a crescer a a dar flôr.

Tenho fé naquela árvore. Acredito que ela ainda vai cumprir o seu desígnio e dar-me a alegria de chegar à varanda e vê-la no esplendor da sua beleza.

Entretanto, a árvore teve de descobrir o seu próprio caminho e aprofundar as suas raízes e quando já ninguém acreditava nela, apareceu.

Também assim é a vida das gentes. Às vezes andamos por aí, não sabemos ao quê, até que chega a nossa hora. Saibamos esperar, o que não é fácil.

Esta pequena reflexão, aparentemente insignificante, motivou-me para o treino de ontem. Como de costume levantei-me cedo, só que a motivação para ir correr não era muita. Fui até à varanda e, olhando a tal árvore, quase sem dar conta, dei comigo a fazer esta reflexão.

Lá me equipei e fiz um bom treino.

Um dia, quem sabe, talvez consiga fazer menos de 4 horas numa maratona... seja eu capaz de seguir o exemplo da árvore.

2 comentários:

  1. Quem mais aprende, Amigo Zé, é quem observa as coisas com olhos de ver. Aquilo que passa despercebido para o comum dos mortais, pode ser a tal lição que uma alma sensível pode recolher. Gostei.
    Grande abraço.
    FA

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  2. José, gostei do seu blog. Beleza de reflexão. Grandes lições tiramos das coisas simples. Coloquei o blog em meus favoritos. Passarei constantemente por aqui. Abraços.

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