
Passado que foi mais de um mês desde que comecei a sentir dores no joelho direito e porque, apesar dos tratamentos, a “coisa” não evoluiu o suficiente, decidi ir ao médico.
Assim, na passada terça-feira lá fui à clínica fisiátrica, onde expus o meu caso. Mal cheguei apanhei logo o tratamento de choque, ou seja, a minha “dor” e a minha impossibilidade de correr são logo confrontadas com o drama de pessoas que nem sequer conseguem mexer um braço (umas), as pernas (outras), todos os membros e por aí adiante.
De qualquer modo a desgraça dos outros não me pode impedir de procurar a resolução dos meus problemas e de tentar viver em pleno. Até porque todos nós somos candidatos a tais males e basta que os aguentemos se e quando eles nos chegarem.
Entrado no consultório o médico lá me fez o seu exame, tendo feito alguns prognósticos, que, se se confirmarem, não são animadores. Mandou-me fazer uma TAC ao joelho e passar por lá a mostrar os resultados.
E mais, à saída disse-me:
- Enquanto não souber os resultados não pense em correr.
- Não, não penso, também não consigo – retorqui eu.
No dia seguinte voltei ao consultório.
- Senhor Doutor, posso fazer-lhe só uma pergunta?
- À vontade, faça duas.
- Ontem disse-me para eu não correr. E nadar? E andar de bicicleta? Posso?
- Nadar, seguramente, não lhe faz mal nenhum. Bicicleta... também pode.
“Bicicleta... também pode”, era mesmo isso que eu queria ouvir.
Por momentos o meu rosto iluminou-se. Fiquei em silêncio por uns instantes. O médico, talvez admirado pelo silêncio, levantou os olhos, que fixou nos meus. Aquele médico deve ter visto qualquer coisa estranha na minha cara. Fixou-me mais atentamente. Comecei a desconfiar daquele olhar profundo.
Após esses momentos o médico disse-me:
- Bicicleta...pode andar. Mas não é para fazer grandes distâncias. Costuma fazer muitos Kms.?
- Costumo dar umas voltas grandes...
- Não é para ir daqui ao Furadouro e tornar a vir!
- Mas, era mesmo isso que eu estava a pensar fazer. Paciência! Obrigado Senhor Doutor.
Resta acrescentar que de minha casa ao Furadouro (zona de Ovar), ida e regresso são 40 kms., sendo que o regresso é quase sempre a subir, com algumas subidas acentuadas. Já fiz este trajecto inúmeras vezes e dá bastante gozo fazê-lo.
Hoje foi dia de ir fazer a TAC. Vamos esperar alguns dias pelos resultados e logo se verá.
Assim, na passada terça-feira lá fui à clínica fisiátrica, onde expus o meu caso. Mal cheguei apanhei logo o tratamento de choque, ou seja, a minha “dor” e a minha impossibilidade de correr são logo confrontadas com o drama de pessoas que nem sequer conseguem mexer um braço (umas), as pernas (outras), todos os membros e por aí adiante.
De qualquer modo a desgraça dos outros não me pode impedir de procurar a resolução dos meus problemas e de tentar viver em pleno. Até porque todos nós somos candidatos a tais males e basta que os aguentemos se e quando eles nos chegarem.
Entrado no consultório o médico lá me fez o seu exame, tendo feito alguns prognósticos, que, se se confirmarem, não são animadores. Mandou-me fazer uma TAC ao joelho e passar por lá a mostrar os resultados.
E mais, à saída disse-me:
- Enquanto não souber os resultados não pense em correr.
- Não, não penso, também não consigo – retorqui eu.
No dia seguinte voltei ao consultório.
- Senhor Doutor, posso fazer-lhe só uma pergunta?
- À vontade, faça duas.
- Ontem disse-me para eu não correr. E nadar? E andar de bicicleta? Posso?
- Nadar, seguramente, não lhe faz mal nenhum. Bicicleta... também pode.
“Bicicleta... também pode”, era mesmo isso que eu queria ouvir.
Por momentos o meu rosto iluminou-se. Fiquei em silêncio por uns instantes. O médico, talvez admirado pelo silêncio, levantou os olhos, que fixou nos meus. Aquele médico deve ter visto qualquer coisa estranha na minha cara. Fixou-me mais atentamente. Comecei a desconfiar daquele olhar profundo.
Após esses momentos o médico disse-me:
- Bicicleta...pode andar. Mas não é para fazer grandes distâncias. Costuma fazer muitos Kms.?
- Costumo dar umas voltas grandes...
- Não é para ir daqui ao Furadouro e tornar a vir!
- Mas, era mesmo isso que eu estava a pensar fazer. Paciência! Obrigado Senhor Doutor.
Resta acrescentar que de minha casa ao Furadouro (zona de Ovar), ida e regresso são 40 kms., sendo que o regresso é quase sempre a subir, com algumas subidas acentuadas. Já fiz este trajecto inúmeras vezes e dá bastante gozo fazê-lo.
Hoje foi dia de ir fazer a TAC. Vamos esperar alguns dias pelos resultados e logo se verá.
Olá José!
ResponderEliminarSendo essa uma lesão característica de corredores e ciclistas obviamente que a opinião do médico não poderia ser diferente. Espero que recupere bem e que os médicos lhe prescrevam o tratamento que lhe permita voltar à normalidade.
Grande abraço e que desfrute do caminho ao Furadouro. Eu quero fazer o mesmo em Dezembro.
Luís mota
Olá Jose,
ResponderEliminarLesão no joelho é doloroso e demoradas, pois os joelhos sofrem muito o impacto são sempre muito fortes quando corremos. Parece que são normais estas lesões, não desanime!
Boa recuperação que regresse o mais breve possível.
Grande abraço
Vítor
Olá José Alberto
ResponderEliminarespero que recupere rápido dessa lesão.
Forte abraço.
Eh pá, grande seca.
ResponderEliminarOlha, não leves a mal mas hoje tinha que passar por aqui; é que andei a treinar na tua terra. Já tinha vindo a assistir às obras (iniciada praí há 2 anos?). Como ando sempre com o saco no carro, hoje passei por lá, saltei da nacional1 e treinei lá meia horita.
Abraço
... referia-me ao parque municipal
ResponderEliminar