
Bonjour.. Monsieur le président veut parler avec José.
Um momento, diga ao Nicholas que o José está ali a fazer uns alongamentos e que já atende o telefone.
....
- Olá Nicholas. Então, tudo bem contigo? O que é que mandas?
- Olha José, queria saber, sempre vens a Paris em 11 de Abril? É que eu queria organizar as minhas coisas por aqui e precisava de saber.
- Não Nicholas, lamento muito, mas, como tu sabes, desde Dezembro que ando a tratar uma lesão no joelho e a coisa ainda não melhorou o suficiente.
- É pena, eu a Carla gostávamos muito de os receber aqui em casa.
- Também lamento muito, afinal já lá vão uns longos mêses desde que estivemos juntos a última vez. Lembras-te daquela noitada em que estivemos uma série de horas a jogar à moedinha?
- Se me lembro, deste-me uma cabazada...
- Olha Nicholas, estava a lembrar-me de uma coisa, como estou a recomeçar a minha preparação, que não deve ser muito rápida, estou a pensar alinhar na meia-maratona de Cortegaça, que se realiza no dia 9 de Maio. É uma prova de que eu gosto muito e que já fiz uma série de anos. E se vocês viessem cá nessa data? Era capaz de ser porreiro. Eu fazia a meia e tu fazias a caminhada. Que achas da ideia?
- Não está mal pensado. Mas é capaz de haver um pequeno problema. É que nesse fim de semana eu tenho uma reunião agendada com o Obama, e não vou poder faltar.
- Olha, e se falasses com o Obama e ele também viesse e vocês aproveitavam e faziam a reunião em Cortegaça? O Obama também podia fazer a caminhada e depois, da parte de tarde, vocês falavam o que tinham a falar. De certeza que não há-de ser nada importante, mas sempre cumprem o calendário.
- Ok. Vou falar com o Obama, mas acho que a ideia tem pernas par a andar.
- Vê lá se consegues. Ia ser porreiro. Lá em Cortegaça existe uma mata onde se podem fazer piqueniques e também tem lá um parque de merendas com umas mesas de pedra onde nós podíamos almoçar. Nós levávamos um tacho com arroz de tomate e uns rissóis, e passávamos lá uma tarde em beleza. E, lá para a tardinha, ainda podíamos jogar à malha. Era uma tarde em beleza. Eu levo as malhas. O meco sempre se há-de arranjar.
- E tens mecos por aí? Não sei se tens?
- Oh Nicholas não sejas mau, deixa o homem em paz. Já não lhe chega o Freeport, A Manuela Moura Guedes ou o Mário Crespo...
Um momento, diga ao Nicholas que o José está ali a fazer uns alongamentos e que já atende o telefone.
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- Olá Nicholas. Então, tudo bem contigo? O que é que mandas?
- Olha José, queria saber, sempre vens a Paris em 11 de Abril? É que eu queria organizar as minhas coisas por aqui e precisava de saber.
- Não Nicholas, lamento muito, mas, como tu sabes, desde Dezembro que ando a tratar uma lesão no joelho e a coisa ainda não melhorou o suficiente.
- É pena, eu a Carla gostávamos muito de os receber aqui em casa.
- Também lamento muito, afinal já lá vão uns longos mêses desde que estivemos juntos a última vez. Lembras-te daquela noitada em que estivemos uma série de horas a jogar à moedinha?
- Se me lembro, deste-me uma cabazada...
- Olha Nicholas, estava a lembrar-me de uma coisa, como estou a recomeçar a minha preparação, que não deve ser muito rápida, estou a pensar alinhar na meia-maratona de Cortegaça, que se realiza no dia 9 de Maio. É uma prova de que eu gosto muito e que já fiz uma série de anos. E se vocês viessem cá nessa data? Era capaz de ser porreiro. Eu fazia a meia e tu fazias a caminhada. Que achas da ideia?
- Não está mal pensado. Mas é capaz de haver um pequeno problema. É que nesse fim de semana eu tenho uma reunião agendada com o Obama, e não vou poder faltar.
- Olha, e se falasses com o Obama e ele também viesse e vocês aproveitavam e faziam a reunião em Cortegaça? O Obama também podia fazer a caminhada e depois, da parte de tarde, vocês falavam o que tinham a falar. De certeza que não há-de ser nada importante, mas sempre cumprem o calendário.
- Ok. Vou falar com o Obama, mas acho que a ideia tem pernas par a andar.
- Vê lá se consegues. Ia ser porreiro. Lá em Cortegaça existe uma mata onde se podem fazer piqueniques e também tem lá um parque de merendas com umas mesas de pedra onde nós podíamos almoçar. Nós levávamos um tacho com arroz de tomate e uns rissóis, e passávamos lá uma tarde em beleza. E, lá para a tardinha, ainda podíamos jogar à malha. Era uma tarde em beleza. Eu levo as malhas. O meco sempre se há-de arranjar.
- E tens mecos por aí? Não sei se tens?
- Oh Nicholas não sejas mau, deixa o homem em paz. Já não lhe chega o Freeport, A Manuela Moura Guedes ou o Mário Crespo...
Olá José!
ResponderEliminarNão me diga que não vai a Paris.
Como gostava que marcasse presença.
Imagino como o José deve ter passado estes dias. De qualquer forma tem a Meia de Cortegaça para recomeçar. Depois quem sabe se irá a Melides Tróia no Verão. Eu vou querer marcar presença.
Grande abraço,
Luís mota
Olá José
ResponderEliminarpena Paris mas as corridas continuam, isso é que interessa.
Abraço companheiro.
José,
ResponderEliminarImagino a desilusão de não conseguir reunir as condições para correr a Maratona de Paris depois de todos os planos e da expectativa criada. De qualquer forma temos de aceitar a voz do corpo e de respeitar a suprema lei da natureza. Nestas circunstâncias devemos estar preparados para dar um passo atrás para que fiquemos perfeitamente recuperados e com forças para dar, logo a seguir, dois em frente!
Grande abraço e parabéns pela criatividade do texto. Claso, e quando for esse jogo da malha não se esqueça de me convidar!!!!
abraço
MPaiva
Um grande abraço, caro amigo.
ResponderEliminarNem imagino como se esteja a sentir.
Eu vou fazer o grande teste no domingo (30km). Se o tendão aguentar, por muito lento que seja o ritmo, estarei na linha de partida.
Um forte abraço.