segunda-feira, 15 de março de 2010

Barak Obama na meia-maratona de Cortegaça.


Bonjour.. Monsieur le président veut parler avec José.

Um momento, diga ao Nicholas que o José está ali a fazer uns alongamentos e que já atende o telefone.

....

- Olá Nicholas. Então, tudo bem contigo? O que é que mandas?

- Olha José, queria saber, sempre vens a Paris em 11 de Abril? É que eu queria organizar as minhas coisas por aqui e precisava de saber.

- Não Nicholas, lamento muito, mas, como tu sabes, desde Dezembro que ando a tratar uma lesão no joelho e a coisa ainda não melhorou o suficiente.

- É pena, eu a Carla gostávamos muito de os receber aqui em casa.

- Também lamento muito, afinal já lá vão uns longos mêses desde que estivemos juntos a última vez. Lembras-te daquela noitada em que estivemos uma série de horas a jogar à moedinha?

- Se me lembro, deste-me uma cabazada...

- Olha Nicholas, estava a lembrar-me de uma coisa, como estou a recomeçar a minha preparação, que não deve ser muito rápida, estou a pensar alinhar na meia-maratona de Cortegaça, que se realiza no dia 9 de Maio. É uma prova de que eu gosto muito e que já fiz uma série de anos. E se vocês viessem cá nessa data? Era capaz de ser porreiro. Eu fazia a meia e tu fazias a caminhada. Que achas da ideia?

- Não está mal pensado. Mas é capaz de haver um pequeno problema. É que nesse fim de semana eu tenho uma reunião agendada com o Obama, e não vou poder faltar.

- Olha, e se falasses com o Obama e ele também viesse e vocês aproveitavam e faziam a reunião em Cortegaça? O Obama também podia fazer a caminhada e depois, da parte de tarde, vocês falavam o que tinham a falar. De certeza que não há-de ser nada importante, mas sempre cumprem o calendário.

- Ok. Vou falar com o Obama, mas acho que a ideia tem pernas par a andar.

- Vê lá se consegues. Ia ser porreiro. Lá em Cortegaça existe uma mata onde se podem fazer piqueniques e também tem lá um parque de merendas com umas mesas de pedra onde nós podíamos almoçar. Nós levávamos um tacho com arroz de tomate e uns rissóis, e passávamos lá uma tarde em beleza. E, lá para a tardinha, ainda podíamos jogar à malha. Era uma tarde em beleza. Eu levo as malhas. O meco sempre se há-de arranjar.

- E tens mecos por aí? Não sei se tens?
- Oh Nicholas não sejas mau, deixa o homem em paz. Já não lhe chega o Freeport, A Manuela Moura Guedes ou o Mário Crespo...

4 comentários:

  1. Olá José!
    Não me diga que não vai a Paris.
    Como gostava que marcasse presença.
    Imagino como o José deve ter passado estes dias. De qualquer forma tem a Meia de Cortegaça para recomeçar. Depois quem sabe se irá a Melides Tróia no Verão. Eu vou querer marcar presença.
    Grande abraço,
    Luís mota

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  2. Olá José
    pena Paris mas as corridas continuam, isso é que interessa.
    Abraço companheiro.

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  3. José,

    Imagino a desilusão de não conseguir reunir as condições para correr a Maratona de Paris depois de todos os planos e da expectativa criada. De qualquer forma temos de aceitar a voz do corpo e de respeitar a suprema lei da natureza. Nestas circunstâncias devemos estar preparados para dar um passo atrás para que fiquemos perfeitamente recuperados e com forças para dar, logo a seguir, dois em frente!

    Grande abraço e parabéns pela criatividade do texto. Claso, e quando for esse jogo da malha não se esqueça de me convidar!!!!

    abraço
    MPaiva

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  4. Um grande abraço, caro amigo.
    Nem imagino como se esteja a sentir.
    Eu vou fazer o grande teste no domingo (30km). Se o tendão aguentar, por muito lento que seja o ritmo, estarei na linha de partida.
    Um forte abraço.

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